terça-feira, 2 de março de 2021

Evidências da Evolução (9° ano) Aula 2 - 1° Bimestre

 

Evidências da Evolução

 


 

No mundo científico, as hipóteses são elaboradas como respostas para determinadas perguntas acerca de um fenômeno específico. Quando uma hipótese é confirmada diversas vezes, por experimentações e/ou um conjunto de evidências, ela tem grandes chances de se tornar uma teoria.
Assim, a Teoria da Evolução reúne uma série de evidências e provas que a faz ser irrefutável até o presente momento.

 

TEORIAS EVOLUTIVAS E SUAS EVIDÊNCIAS

 

Segundo as teorias evolutivas, a vida surgiu no planeta e desde então espécies têm surgido, desaparecido e mudado ao longo do tempo. Diversas evidências sustentam esse fato e a seguir vamos conhecer cada uma delas.

 

→ Evidência Fóssil

Os fósseis são restos ou vestígios de organismos preservados que possuem mais de 10 mil anos e fornecem importantes informações a respeito da vida nos tempos pretéritos e como era o ambiente em determinada época. Ossos, marcas de dentes, pegadas e fezes petrificadas são exemplos de fósseis.

Os fósseis são considerados evidências da evolução porque, por meio deles, é possível observar as características de seres vivos que hoje não mais compõem a fauna e a flora do planeta. Analisando o conjunto de organismos fósseis, é possível ver que o planeta em que vivemos hoje é completamente diferente biologicamente do planeta de 65 milhões de anos atrás. Assim sendo, eles comprovam que a vida surgiu e modificou-se através do tempo.


 → Evidências anatômicas e fisiológicas

Algumas espécies apresentam características anatômicas que muito se assemelham com aquelas presentes em indivíduos de outras espécies. Apesar de muitas vezes essas estruturas não apresentarem a mesma função, é possível inferir que, em algum momento, essas espécies possuíram um ancestral comum.


→ Evidências celulares e moleculares

A análise das células e a bioquímica dos organismos têm revelado que existe muita semelhança entre todos os seres vivos. Esse fato sugere que, em algum ponto da história evolutiva, tivemos um ancestral comum.

Quando analisamos as células, é possível perceber que as espécies são bastante semelhantes entre si. A semelhança também é grande entre o código genético, uma vez que o DNA e o RNA possuem apenas quatro bases diferentes. Essas bases são as responsáveis pelas características de todos os seres vivos existentes no planeta.

Percebe-se, portanto, que a teoria da evolução é sustentada por diversos pilares e cada dia é mais evidente que os seres vivos sofrem mudanças através do tempo.

  

NEODARWINISMO

 O Neodarwinismo chamado também de "Teoria Sintética (ou Moderna) da Evolução" surgiu no século XX. Está relacionada com os estudos evolucionistas do naturalista inglês Charles Darwin e as novas descobertas no campo da genética. As lacunas que surgiram após a publicação da obra “Origem das Espécies" (1859) de Darwin, foram desvendadas pelo avanço dos estudos genéticos.

Aceita atualmente pela maioria dos cientistas, a teoria moderna da evolução se tornou um tipo de eixo central da biologia, aproximando disciplinas como sistemática, citologia e paleontologia.


Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo

 

Ideias de Lamarck

Sendo assim, o conjunto das teorias evolucionistas sugeridas pelo naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), que propunha as leis: “Lei do Uso e do Desuso” e a “Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos” foi genial para a época em que ele as criou (1809), pois acreditava-se que as espécies eram imutáveis desde a sua origem.

Ideias de Darwin

Por sua vez, Darwin (1809-1882) formulou sua teoria da evolução que revolucionou o mundo, e em especial suas conclusões sobre a seleção natural.

Para Darwin, todas as espécies atuais se originaram, através de modificações que sofreram ao longo de milhares de anos, a partir de ancestrais comuns. Foi o ambiente que atuou, limitando a continuidade de algumas espécies menos adaptadas e favorecendo que espécies mais adaptadas se perpetuassem. É o processo da seleção natural agindo sobre os organismos.

Assim como Darwin, outro naturalista britânico da época chegou a conclusões muito semelhantes sobre a origem e evolução das espécies, tendo os dois anunciado à sociedade científica em 1858 suas ideias, era Alfred Russel Wallace, que é pouco citado.

Neodarwinismo

O que Darwin e seus contemporâneos não conseguiram explicar começou a ser esclarecido poucos anos mais tarde pelo austríaco Gregor Mendel (1822-1884). O monge botânico realizou diversas experiências com cruzamento de plantas, em especial ervilhas.

A partir do conhecimento do mecanismo genético da hereditariedade, algumas lacunas no processo evolutivo foram esclarecidas. Com isso a teoria da evolução passou a ser uma referência fundamental para a explicação de muitos processos biológicos.

 

ATIVIDADE

Copie perguntas e respostas no caderno (enviar pelo whatsapp)

Não esqueça do cabeçalho

1. Como o estudo de fósseis pode ajudar a compreender a evolução biológica?

2. Com relação ao mundo científico, qual a diferença entre uma teoria científica, hipótese e lei.

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