Evidências da Evolução
TEORIAS
EVOLUTIVAS E SUAS EVIDÊNCIAS
Segundo as teorias evolutivas, a vida surgiu no planeta e desde então espécies têm
surgido, desaparecido e mudado ao longo do tempo. Diversas evidências
sustentam esse fato e a seguir vamos conhecer cada uma delas.
→ Evidência
Fóssil
Os fósseis são restos ou vestígios de organismos
preservados que possuem mais de 10 mil anos e fornecem importantes informações
a respeito da vida nos tempos pretéritos e como era o ambiente em determinada
época. Ossos, marcas de dentes, pegadas e fezes petrificadas são exemplos de
fósseis.
Os fósseis são considerados evidências da evolução
porque, por meio deles, é possível observar as características de seres vivos
que hoje não mais compõem a fauna e a flora do planeta. Analisando o conjunto
de organismos fósseis, é possível ver que o planeta em que vivemos hoje é
completamente diferente biologicamente do planeta de 65 milhões de anos atrás.
Assim sendo, eles comprovam que a vida surgiu e modificou-se através do tempo.
Algumas espécies apresentam características
anatômicas que muito se assemelham com aquelas presentes em indivíduos de
outras espécies. Apesar de muitas vezes essas estruturas não apresentarem a mesma
função, é possível inferir que, em algum momento, essas espécies possuíram um
ancestral comum.
→ Evidências celulares e moleculares
A análise das células e a bioquímica dos organismos
têm revelado que existe muita semelhança entre todos os seres vivos. Esse fato
sugere que, em algum ponto da história evolutiva, tivemos um ancestral comum.
Quando analisamos as células, é possível perceber
que as espécies são bastante semelhantes entre si. A semelhança também é grande
entre o código genético, uma vez que o DNA e o RNA possuem apenas quatro bases
diferentes. Essas bases são as responsáveis pelas características de todos os
seres vivos existentes no planeta.
Percebe-se, portanto, que a teoria da
evolução é sustentada por diversos pilares e cada dia é mais evidente que os
seres vivos sofrem mudanças através do tempo.
NEODARWINISMO
Aceita atualmente pela maioria dos
cientistas, a teoria moderna da evolução se tornou um tipo de eixo central da
biologia, aproximando disciplinas como sistemática, citologia e paleontologia.
Lamarckismo, Darwinismo e
Neodarwinismo
Ideias de Lamarck
Sendo assim, o conjunto das teorias
evolucionistas sugeridas pelo naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck
(1744-1829), que propunha as leis: “Lei
do Uso e do Desuso”
e a “Lei da Transmissão dos
Caracteres Adquiridos”
foi genial para a época em que ele as criou (1809), pois acreditava-se que as
espécies eram imutáveis desde a sua origem.
Ideias de Darwin
Por sua vez, Darwin (1809-1882) formulou
sua teoria da evolução que revolucionou o mundo, e em especial suas conclusões
sobre a seleção natural.
Para Darwin, todas as espécies atuais
se originaram, através de modificações que sofreram ao longo de milhares de
anos, a partir de ancestrais comuns. Foi o ambiente que atuou, limitando a
continuidade de algumas espécies menos adaptadas e favorecendo que espécies
mais adaptadas se perpetuassem. É o processo da seleção natural agindo sobre os
organismos.
Assim como Darwin, outro naturalista
britânico da época chegou a conclusões muito semelhantes sobre a origem e
evolução das espécies, tendo os dois anunciado à sociedade científica em 1858
suas ideias, era Alfred Russel Wallace, que é pouco citado.
Neodarwinismo
O que Darwin e seus contemporâneos não
conseguiram explicar começou a ser esclarecido poucos anos mais tarde pelo
austríaco Gregor Mendel (1822-1884). O monge botânico realizou diversas
experiências com cruzamento de plantas, em especial ervilhas.
A partir do conhecimento do mecanismo
genético da hereditariedade, algumas lacunas no processo evolutivo foram
esclarecidas. Com isso a teoria da evolução passou a ser uma referência
fundamental para a explicação de muitos processos biológicos.
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