segunda-feira, 18 de abril de 2022

A capacidade de dissolução da água - 6 ano


 Solubilidade



A dissolução é um processo em que, ao misturar dois materiais, um material se dissolve no outro. A capacidade de um material de dissolver em outro é uma propriedade física da matéria, denominada solubilidade e os materiais são classificados;

SOLÚVEIS: Quando se dissolvem

INSOLÚVEIS: Quando não se dissolvem

Um material chamado soluto, pode ser diluído em outro chamado de solvente

Um exemplo é a mistura de água e sal. Nesse caso, o sal é o soluto e se dissolve na água, que é o solvente. Dizemos que o sal é solúvel em água. Por outro lado, um caso diferente é a mistura de água e óleo. O óleo não se dissolve em água e, portanto, é insolúvel em água.


Molaridade ou concentração molar: definição e fórmulas


Misturas homogêneas - processos e exemplos


Quando adicionamos um material a outro material, iremos obter uma MISTURA! Isso mesmo! Assim como ocorreu com a água e sal e também com a água e o óleo no exemplo das figuras acima. Mas você percebeu que a água e sal se misturaram direitinho, a ponto de não vermos mais o sal, já com a água e óleo não deu muito certo, não é?

Isso acontece porque as misturas são classificadas em;

MISTURAS HOMOGÊNEAS (ou soluções): essas misturas apresentam apenas uma fase, por isso não conseguimos diferenciar visualmente os materiais que as compõem.

A água é um excelente solvente, ou seja, tem a capacidade de dissolver grande parte de materiais. As soluções nas quais o solvente é a água, chamamos de solução aquosa. A mineral e o vinagre são exemplos de soluções aquosas.

Mas percebeu que na mistura da água com óleo, foi possível visualizar mais de uma fase? ainda conseguimos visualizar a água e o óleo. As misturas que apresentam duas ou mais fases, são classificadas como MISTURAS HETEROGÊNEAS.




Você já sabe que mistura é quando adicionamos um material a outro material, ou seja, há duas ou mais substâncias misturadas ali. 

Mas lembra que a substância também pode ser pura

Então temos que, SUBSTÂNCIAS PURAS são formadas por somente um tipo de substância.

Exemplo de substâncias puras: gás oxigênio, gás hidrogênio, o diamante e o ferro.


Pra pensar...na piscina e no mar temos água. Será que a água da piscina e a água do mar são formadas apenas por água? Essas águas são substâncias puras ou misturas? 

E aí? Respondam nos comentários!

HEREDITARIEDADE HUMANA - 9° Ano - 1° Bimestre

 HEREDITARIEDADE HUMANA 


Quando nos referimos à constituição genética de um indivíduo, ou seja, os tipos de alelo que ele possui, estamos falando do seu genótipo. Já quando nos referimos a uma característica ou a um conjunto de características de um individuo, determinadas pelo genótipo e pelas condições do ambiente, estamos falando de seu fenótipo

Nos experimentos de Mendel, as cores verde e amarela das ervilhas são os fenótipos, ao passo que os alelos que cada planta possui, AA, Aa ou aa, constituem o genótipo.

Algumas características hereditárias humanas podem ser estudadas de maneira semelhante à que fez Mendel. Uma delas é o tipo sanguíneo, que será abordado a seguir. Outras apresentam diferentes padrões de herança, como é o caso da cor da pele, relacionada a mais de um gene. Esses genes podem acionar a produção de maior ou menor quantidade de melanina.

Muitas características também são influenciadas por fatores ambientais. Por exemplo, a cor da pele varia dependendo da exposição ao Sol. Assim, podemos dizer que essa característica não depende apenas dos tipos de alelo que a pessoa possui, mas também de condições do ambiente: a produção de melanina pode ser aumentada pela exposição aos raios solares, modificando o fenótipo tom de pele, mas o genótipo permanece o mesmo.

Herança do tipo sanguíneo

Há dois sistemas principais de classificação do sangue em humanos, os sistemas ABO e Rh. Ambos seguem padrões de herança semelhantes aos mostrados por Mendel.


Sistema ABO

Em relação a esse sistema, os seres humanos pode ter quatro diferentes tipos de sangue: A, B, AB e O, determinados por um gene representado pela letra I. Esse gene pode estar na forma de três alelos: IA, IB, ii.



Os alelos IA e IB são dominantes em relação ao alelo i, mas não há dominância entre os alelos IA e BI. Cada individuo recebe um alelo do pai e outro da mãe. As combinações que podem ser formadas (genótipo) e os tipos sanguíneos que elas determinam (fenótipo) são mostrados na tabela acima. 

Cada alelo dominante tem a informação para a produção de uma proteína diferente, localizada na superfície das hemácias, enquanto o alelo i não traz informação para a formação de proteínas. Assim, pessoas que possuem o alelo IA têm no sangue uma proteína A. As que passam o alelo IB têm em seu sangue uma proteína B. Pessoas que possuem os alelos IA e IB têm as duas proteínas no sangue. Nenhuma dessas proteínas está presente no sangue das pessoas que possuem dois alelos ii. São essas proteínas que caracterizam os tipos sanguíneos.

Transfusões sanguíneas

No inicio do século XX, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 1943) verificou que nem sempre as transfusões sanguíneas tinham exito. Pesquisando, ele e sua equipe descobriram que, quando algumas amostras de sangue de pessoas diferentes eram misturadas, elas aglutinavam, isto é, se aglomeravam. Esses aglomerados podem entupir os vasos sanguíneos e prejudicar a circulação, causando até a morte. A incompatibilidade entre os grupos sanguíneos deve-se a uma reação entre proteínas que podem estar presentes ou ausentes no sangue.

As incompatibilidades entre tipos sanguíneos ocorrem quando o sangue que possui determinada proteína é doado a um individuo cujo sangue não a possui. A tabela desta página mostra a compatibilidade para transfusões sanguíneas no sistema ABO.



Sistema Rh

Em 1940, Landsteiner e sua equipe verificaram que, mesmo com a identificação dos quatro tipos sanguíneos do sistema ABO, algumas transfusões continuaram a não ter êxito. Em suas pesquisas envolvendo macacos Rhesus, atualmente denominado Macaca mulatta, constataram a existência de outra proteína sanguínea em hemácias humanas, que denominaram fator Rh (de Rhesus). Essa proteína está presente em aproximadamente 85% da população humana.

As pessoas que têm essa proteína no sangue são denominadas Rh positivas (Rh+), e as que não a apresentam são denominadas Rh negativas (Rh-). De maneira geral, o alelo que determina o fator Rh+ (R) é dominante sobre o alelo que determina o fator Rh- (r).

Se uma pessoa com sangue Rh- recebe sangue Rh+, ocorrem aglutinações que podem causar problemas de saúde.


ATIVIDADE

Copie perguntas e respostas no caderno (enviar pelo whatsapp)

Não esqueça do cabeçalho

1. De acordo com o conteúdo estudado responda:
a) O que são genótipos e fenótipos?
b) Qual tipo sanguíneo é receptor universal?
c) Qual tipo sanguíneo é doador universal?
d) Por que quem possui Rh- não pode receber sangue de um doador Rh+?

2. Se uma mulher que possui tipo sanguíneo O case-se com um homem de sangue tipo AB. Qual é a probabilidade desse casal gerar descendentes de sangue tipo O?







OS CROMOSSOMOS EUCARIONTES (9° ano) - 1° Bimestre

 ESTRUTURA DO CROMOSSOMO EUCARIONTE


Nas células eucariontes, cada molécula linear de DNA está associada a proteínas, formando um cromossomo.

Durante o período de vida em que a célula não está se dividindo, os cromossomos ficam emaranhados no núcleo celular, e não é possível distingui-los individualmente ao microscópio óptico. Quando a célula entra no processo de divisão, os cromossomos dobram-se sobre si mesmos, tornando-se mais compactados. Isso facilita sua distinção ao microscópio óptico.

Cada espécie de ser vivo possui um número fixo de cromossomos e, portanto, de moléculas de DNA em suas células. Os seres humanos, por exemplo, têm 23 pares de cromossomos em cada uma de suas células, totalizando 46 cromossomos. A célula com cromossomos aos pares é denominada célula diploide, representada por 2n. Por apresentar forma e tamanho semelhantes e a mesma sequência de genes, os membros de cada par de cromossomos são denominados cromossomos homólogos.

Algumas células que apresentam apenas um cromossomo de cada tipo, são as células haploides, representadas por n. Os gametas humanos são exemplos de células haploides. Os gametas femininos e masculinos dos seres humanos têm 23 cromossomos, ou seja, metade do número de cromossomos da espécie. Eles se unem na fecundação, formando o zigoto e restabelecendo o número de 46 cromossomos, padrão para a espécie humana.


Os cromossomos sexuais

Nos mamíferos e em alguns outros seres vivos, há um par de cromossomos que diferem entre indivíduos do sexo masculino e do feminino. São os cromossomos sexuais.

Nas pessoas do sexo biológico feminino, esse par é formado por dois cromossomos idênticos, denominados cromossomos X. Nas pessoas do sexo biológico masculino, esse par é constituído por um cromossomo X e um cromossomo menor, chamado cromossomo Y. Desse modo, é possível determinar o sexo biológico de um individuo pela análise de seu cariótipo.

Cariótipo

O conjunto de características morfológicas dos cromossomos, como número, tamanho e forma, constitui o cariótipo de uma espécie. Cada espécie apresenta um cariótipo típico. Existem algumas técnicas que facilitam o estudo do cariótipo de uma espécie, como a fotomicrografia, na qual células em divisão são fotografadas ao microscópio, e tratamentos que promovem o surgimento de faixas horizontais típicas, as bandas, em cada cromossomo. Com base nessas técnicas, é possível organizar os cromossomos de um cariótipo em pares, considerando seu tamanho e sua forma, além do padrão de bandas. Por convenção, organizam-se os pares em ordem decrescente de tamanho, numerando-os.


Alterações cromossômicas

O cariótipo de algumas pessoas apresenta alterações no número ou na estrutura dos cromossomos. Muitas dessas alterações resultam em um conjunto de características e sintomas, caracterizando as síndromes cromossômicas.

O que aconteceria se o filho de um casal fosse o resultado da fecundação de um gameta feminino alterado, com dois cromossomos X, por um gameta masculino com um cromossomo Y?

As células dessa criança teriam um cromossomo sexual a mais que o padrão da espécie (seriam XXY - sendo os dois X herdados da mãe e o Y, do pai). Essa condição ocasiona a síndrome de Klinefelter. As pessoas com essa síndrome são do sexo biológico masculino e apresentam características como órgãos sexuais pouco desenvolvidos, infertilidade e membros inferiores e superiores alongados.

De forma similar, a fecundação de um gameta feminino sem nenhum cromossomo sexual por um espermatozoide portador de um cromossomo X levaria à formação de um zigoto com cariótipo diferente do padrão da espécie. Nesse caso, o zigoto formado teria apenas um cromossomo X, caracterizando a síndrome de Turner. As pessoas com essa síndrome são do sexo biológico feminino e apresentam baixa estatura e infertilidade, entre outras características.

Outro exemplo de alteração cromossômica é a síndrome de Down. Pessoas com essa síndrome têm três cromossomos 21, em vez de dois. Essa condição, em que o cariótipo apresenta três cromossomos de um par, recebe o nome de trissomia. Por esse motivo, a síndrome de Down também é chamada de trissomia do cromossomo 21.



ATIVIDADE

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Não esqueça do cabeçalho

1. No caso do ser humano, qual gameta define o sexo biológico do bebê? Justifique

2. Quantos cromossomos há no cariótipo de uma pessoa com síndrome de Turner?

3. Qual a importância da cariotipagem?