quarta-feira, 14 de abril de 2021

GENÉTICA E ATUALIDADE - (Aula 9) - 9° ano - 1° Bimestre

 A Genética hoje


Há tempos o ser humano busca o conhecimento biológico da hereditariedade nos seres vivos. Diversas explicações foram propostas ao longo dos séculos, mas foi no início do século XX que a Ciência começou a elucidar essa questão. A partir de então, a Genética passou a existir formalmente e a se desenvolver como um campo da Biologia.

Atualmente, a Genética tem tido grande destaque na mídia e no meio científico, e muitos recursos financeiros têm sido investidos em pesquisas. Esses estudos representam uma promessa de grandes avanços na produção de alimentos e na Medicina, por exemplo. Conheça, a seguir, algumas tecnologias em destaque nessa área.


Genômica

Desde o final da década de 1980, foram lançados projetos para diversos organismos que visam identificar a sequência de todas as bases nitrogenadas das moléculas de DNA de uma espécie. O projeto de maior destaque nessa área foi o Projeto Genoma Humano, um consórcio internacional iniciado em 1990 e completado em 2003. Os dados gerados vêm sendo utilizados em diversas áreas das Ciências Biológicas.

Outro importante projeto, desenvolvido por pesquisadores brasileiros, foi o sequenciamento do genoma da bactéria Xylella fastidiosa. Essa bactéria ataca as plantas cítricas (laranja, limão e tangerina), provocando uma doença conhecida como "amarelinho". Os resultados têm ajudado pesquisadores a desenvolver técnicas para proteger esses cultivos.


Organismos geneticamente modificados

Organismos geneticamente modificados (OGM) são quaisquer organismos que tenham seus genes manipulados para expressar ou ressaltar características de interesse, como o aumento da produção de óleo em grãos de milho, por exemplo. Entre os OGM estão os chamados transgênicos. No DNA desses organismos são inseridos genes de outra espécie, que expressam características de interesse médico ou economico por exemplo. 



Clonagem

Há dois tipos de clonagem: a reprodutiva e a terapêutica

A clonagem reprodutiva envolve a geração de um novo indivíduo, o clone, que pode ser definido como um organismo geneticamente idêntico à célula da qual ele se originou. O primeiro mamífero clonado foi a ovelha Dolly, em 1996. Nesse experimento, pesquisadores retiraram do ovócito de uma ovelha o núcleo contendo material genético (DNA) e o substituíram pelo núcleo retirado de uma célula mamária de outra ovelha adulta. Ocorreu a fusão do núcleo com o ovócito, e o embrião resultante foi implantado no útero de uma terceira ovelha, que deu à luz Dolly, um clone da ovelha que cedeu a célula mamária.



Na clonagem terapêutica são realizados os mesmos procedimentos iniciais da clonagem reprodutiva, porém não ocorre implantação do embrião em um útero para gestação. O conjunto de células cultivado no laboratório é utilizado para obter células-tronco.

As células-tronco são células indiferenciadas que têm potencial para formar vários tipos de célula do corpo. Elas podem ser obtidas de embriões ou de células adultas, que são estimuladas a voltar ao estágio indiferenciado e a se multiplicar em seguida. As pesquisas com células-tronco têm recebido muita atenção nos últimos anos em virtude das expectativas de desenvolvimento de novos tratamentos para diversas doenças, como diabetes, alguns tipos de cegueira, infarto e até lesões na medula.



Terapia gênica

Também chamada de geneterapia, a terapia gênica tem o objetivo de curar ou prevenir doenças genéticas pela manipulação do material genético do paciente.

Para desenvolver esse tratamento, alguns testes e pesquisas já vêm sendo feitos, suscitando muitas questões éticas, principalmente por envolver a alteração do genoma de uma pessoa.


Genética e sociedade

O desenvolvimento da Genética propiciou muitas possibilidades interessantes. No entanto, existem questões polêmicas que precisam ser debatidas abertamente com a sociedade, desde a produção de alimentos transgênicos até a manipulação de genes humanos.

Por um lado, o conhecimento e a tecnologia em Genética possibilitam não apenas a obtenção de variedades vegetais mais produtivas, nutritivas ou resistentes, mas também a produção de medicamentos, como a insulina e o hormônio do crescimento. Por outro lado, o uso dessas técnicas levanta questões éticas muito sérias. A produção de OGM é controversa, pois ainda não foram devidamente avaliados os riscos potenciais desses organismos, tanto para os seres vivos como para os ecossistemas.


ATIVIDADE

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1. Como técnicas de manipulação do material genético podem ser úteis para a agricultura e para a Medicina?

2. Pesquise sobre os aspectos éticos da manipulação do material genético humano. Finalize com sua opinião.

3. Faça uma breve pesquisa sobre a clonagem da Ovelha Dolly.

A SAÚDE DOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO - (Aula 9) - 8° ano - 1°B

 A SAÚDE DOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO 


Doenças do sistema cardiovascular

A saúde do sistema cardiovascular pode ser afetada por doenças que atingem o coração, os vasos sanguíneos ou o sangue. A aterosclerose, a leucemia e a hipertensão são alguns exemplos.

Alguns fatores predispõem o organismo ao surgimento de distúrbios cardiovasculares. Entre eles estão: o consumo elevado de alimentos gordurosos, que pode causar o depósito de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos; a vida sedentária, que impede a adequada circulação do sangue: o tabagismo e o alcoolismo.

Aterosclerose

Com o passar dos anos, as artérias podem ter o diametro diminuido, pelo acúmulo de gordura em suas paredes internas. Como consequência os vasos sanguineos ficam obstruídos, causando a aterosclerose.

Em algumas ocasiões, a obstrução de determinada artéria é total, e o sangue não consegue levar gás oxigênio nem nutrientes às células naquela região do corpo, ocasionando o infarto. Se isso acontecer em um órgão vital, como o coração ou o cérebro, pode causar a morte.

Leucemia

A leucemia é uma forma de câncer (doença em que as células perdem a função e passam a se reproduzir indiscriminadamente) cuja principal característica é a formação anormal de glóbulos brancos, que são pro duzidos descontroladamente na medula óssea, impedindo a produção adequada de outras células sanguíneas e a devida defesa do organismo. Em muitos casos, o transplante de medula óssea tem sido um tratamento eficaz para esse tipo de câncer.

Hipertensão

A pressão sanguínea ou pressão arterial corresponde à força que o sangue exerce nas paredes das artérias. Como vimos, o ciclo cardíaco é composto de dois movimentos: as sistoles (contrações) e as diástoles (relaxamentos). Geralmente, a pressão máxima do sangue (pressão sistólica) em um adulto fica entre 100 e 140 mmHg, e a minima (pressão diastólica), entre 60 e 90 mmHg.

Quando uma pessoa sofre de hipertensão (conhecida por pressão alta). sua pressão máxima aumenta anormalmente, atingindo 180 mmHg ou mais. Essa situação pode ser esporádica ou permanente e põe em risco a saúde do paciente, pois nessas condições pode ocorrer ruptura de artérias.


Doenças do sistema linfático

Algumas doenças do sistema linfático são a filariose, o linfoma e a angina tonsilar.

Filariose

A filariose, conhecida também por elefantíase, é a obstrução dos vasos linfáticos que afeta principalmente os membros inferiores. É causada por nematódeos parasitas, as filárias (Wuchereria bancrofti). O membro afetado fica inchado em razão do acúmulo excessivo de líquido que não retorna à circulação sanguínea. As filárias são transmitidas pela picada de mosquitos contaminados do gênero Culex, que possui mais de 300 espécies. Essa doença está praticamente erradicada do Brasil.



Linfoma

O linfoma é um câncer que acomete as células do tecido linfático. Pode se originar nos linfonodos ou no tecido linfático dos órgãos do corpo. Caracteriza-se por rápido crescimento de um linfonodo ou de uma zona do órgão afetado. Ao contrário das ínguas, que provocam dor e desconforto, o aumento do linfonodo pelo linfoma não causa dor. A pessoa apresenta sintomas como febre e perda de massa corpórea.



Angina tonsilar

Quando as tonsilas palatinas (anteriormente denominadas amigdalas) infeccionam, surge a angina tonsilar (também chamada amigdalite), uma inflamação aguda na garganta, provocada principalmente por vírus ou bactérias. As tonsilas ficam maiores e com pontos brancos ou amarelos cheios de pus.

Muitas pessoas que sofrem de angina tonsilar crônica têm as tonsilas extraídas cirurgicamente, porque as infecções constantes podem dar origem a outras doenças, como febre reumática e problemas cardíacos. Nem todos os médicos estão de acordo com essa cirurgia, pelo papel protetor que as tonsilas desempenham nas vias respiratórias e no sistema digestório.

ATIVIDADE

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Não esqueça do cabeçalho


1. Faça uma pesquisa sobre os cuidados que uma pessoa hipertensa de ter e descreva-os.

2. Considerando o que você estudou sobre a função das tonsilas, explique por que a extração delas pode comprometer o sistema imunitário.








REINO DOS FUNGOS - (Aula 9) - 7° ANO - 1° Bimestre

 REINO DOS FUNGOS 


Os fungos são seres vivos eucarióticos e podem ser unicelulares ou pluricelulares. Entre os fungos unicelulares, podemos destacar as leveduras, presentes nos fermentos biológicos. A maioria, porém, é pluricelular, como os cogumelos, as orelhas-de-pau e os bolores.

Todos os fungos apresentam parede celular externa à membrana plasmática, o que lhes confere rigidez elevada e maior resistência ao meio.

Nos fungos pluricelulares, as células estão agrupadas em filamentos denominados hifas. O conjunto de hifas constitui o micélio. Aparte visível dos fungos, como os cogumelos representa uma porção do corpo desses seres vivos. As hifas microscópicas penetram a matéria orgânica digerindo e absorvendo suas substâncias. Essas hifas podem ter apenas alguns milímetros ou chegar a quilômetros de extensão.


A ALIMENTAÇÃO DOS FUNGOS

Os fungos são heterotróficos e desempenham um papel importante na decomposição e na reciclagem de nutrientes no ambiente. O micélio envolve o alimento e libera substâncias para digeri-lo. Depois de digerido, o alimento é absorvido pelas células do micélio. Nos fungos unicelulares, que não formam micélios, todo esse processo é realizado pela única célula do individuo.


A REPRODUÇÃO DOS FUNGOS

Entre os fungos unicelulares, a forma mais comum de reprodução é a assexuada. Nos fungos pluricelulares, a reprodução assexuada pode acontecer por meio da fragmentação do micélio. 



A maioria dos grupos de fungos apresenta reprodução sexuada: forma-se uma estrutura especializada chamada corpo de frutificação, o cogumelo, na qual ocorre a produção de células reprodutivas, os esporos Os cogumelos geralmente são temporários, porque se desintegram após a liberação dos esporos. Os esporos originam hifas, que podem se fundir produzindo um novo micélio.



O MODO DE VIDA DOS FUNGOS

Os fungos são heterotróficos e, de acordo com sua forma de alimenta. ção, podem ser classificados como predadores, parasitas, mutualísticos ou saprófagos.

Predadores: capturam, com suas hifas, pequenos animais para sua alimentação. 

Parasitas: obtêm seu alimento de outros seres vivos, nos quais se instalam, prejudicando-os. Esses fungos parasitam protozoários, plantas e animais, causando-lhes doenças. Geralmente não matam o hospedeiro, mas limitam seu crescimento e sua reprodução. Certas doenças de plantas, como a ferrugem-do-café, são provocadas por fungos parasitas. Quando se desenvolvem sobre a pele dos animais e do ser humano, provocam doenças chamadas micose. 

 Mutualísticos: interagem com outros seres vivos, sendo ambos beneficiados. Entre eles há fungos que se ligam às raízes de plantas, formando micorrizas. Nesses casos, o fungo degrada algumas substâncias do solo, que são mais facilmente absorvidas pela raiz da planta. O fungo também se beneficia, pois obtém da planta açúcares e outras substâncias de que necessita. Outro exemplo de mutualismo é o líquen, uma associação entre fungos e algas verdes ou entre fungos e cianobactérias. Enquanto as algas ou cianobactérias produzem, por meio da fotossíntese, substâncias utilizadas pelo fungo para se alimentar, os fungos fornecem um ambiente úmido e favorável ao desenvolvimento desses organismos. 

Saprófagos: alimentam-se decompondo organismos mortos ou restos de seres vivos, realizando o papel de decompositores nas cadeias alimentares. A decomposição nos ecossistemas é fundamental, pois permite a reciclagem dos nutrientes e impede o acúmulo de partes mortas, cadáveres e resíduos orgânicos.


A CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS

São conhecidas aproximadamente 100 mil espécies de fungos. Um dos critérios utilizados para classificar os fungos nos grupos descritos a seguir é a forma do corpo.

Quitridiomicetos: a maioria desses fungos é filamentosa, aquática e apresenta flagelos em algum estágio do ciclo de vida. Uni ou pluricelulares, constituem o grupo mais antigo dos fungos, o qual estima-se que tenha surgido há cerca de 400 milhões de anos.

Zigomicetos: muitos representantes são conhecidos como mofos. São responsáveis pelo apodrecimento de alguns alimentos. Outros podem causar doenças em plantas e animais, inclusive nos seres humanos.

Basidiomicetos: são fungos pluricelulares que formam corpos de frutificação em formato de chapéu, os cogumelos. Alguns são comestíveis, como o champignon, e outros são extremamente venenosos, como os do gênero Amanita. 

Ascomicetos: inclui as leveduras, que, por realizarem fermentação, são utilizadas na produção de pão, cerveja e vinho. Há espécies parasitas, como a Candida albicans, causadora da candidíase ou "sapinho".


ATIVIDADE

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1. Os fungos são seres vivos eucarióticos e podem ser unicelulares ou pluricelulares. O que isso significa?

2. Nos fungos pluricelulares, como são chamadas os filamentos de células que ficam agrupadas?

3. O que é micélio?

4. Explique como ocorre a reprodução dos fungos.

5. De acordo com o tipo de alimentação, como os fungos são classificados?

6. De acordo com a forma do corpo, como os fungos são classificados?


VISÃO E AUDIÇÃO (Aula 9) - 6° Ano - 1° Bimestre

 VISÃO E AUDIÇÃO


VISÃO

A visão é o sentido relacionado à captação da luz e à interpretação de imagens. Ela tem um papel central na interação de praticamente todos os animais com o ambiente, captando e interpretando imagens para uma posterior tomada de decisão.

Diversas estruturas que formam os olhos auxiliam na captação da luz, bem como na formação de imagens que será identificada pelo cérebro.

ÍRIS – é a parte colorida do olho. No centro da íris, há  uma abertura chamada de PUPILA, por onde a luz penetra no olho. Quando o ambiente está muito iluminado, os músculos da íris se contraem e o tamanho da pupila reduz, evitando que o excesso de luz entre no olho e prejudique a visa. Quando há pouca luz no ambiente, os músculos da pupila relaxam e sua abertura se torna maior, melhorando a captação de luz.

A camada externa e transparente que cobre a Íris é chamada de CÓRNEA. Logo atrás da Íris está uma estrutura oval, elástica e também transparente chamada de LENTE, que tem o papel de direcionar os raios de luz para a RETINA, uma camada que recobre parte interior do fundo do olho. É na retina que a imagem vai se formar, e dela parte o NERVO ÓPTICO, que capta os estímulos e transmite impulsos nervosos ao encéfalo.



FUNCIONAMENTO DO OLHO

Só é possível enxergar em ambientes com alguma iluminação, pois é a luz que estimula os receptores da retina.

Na retina existem dois tipos de células receptoras de estímulos luminosos: cones e bastonetes.

ü  CONES: São responsáveis pela percepção da cores.

ü  BATONETES: São estimulados mesmo sob luz fraca. No entanto, são incapazes de distinguir cores.

imagem formada é uma imagem invertida, pois os raios de luz cruzam-se dentro do nosso olho. É o cérebro que interpreta e descodifica estes sinais que lhe chegam através do nervo óptico, de forma a que possamos ver corretamente.


 

Exemplos de Doenças da Visão

  • Miopia: dificuldade de ver o que está distante.
  • Hipermetropia: dificuldade de ver o que está perto.
  • Astigmatismo: visão distorcida.
  • Catarata: visão turva
  • Glaucoma: aumento da pressão intra-ocular que pode ocasionar a diminuição da acuidade visual e até mesmo a cegueira.
  • Estrabismo: desalinhamento ocular que faz com que o indivíduo não consiga direcionar os dois olhos para um mesmo ponto.

 

Podem Afetar a Visão

§  Diabetes.

§  Pressão arterial elevada.

§  Uso excessivo de computadores, tablets e videogames.

 

 

 AUDIÇÃO

Estrutura e funcionamento da orelha: A orelha é o órgão relacionado à audição e equilíbrio do corpo. Ela é composta de três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.

- A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular e pelo meato acústico externo.

- A orelha média é composta de membrana timpânica, de um conjunto de três ossículos (martelo, estribo e bigorna) e da tuba auditiva.

- A orelha interna é formada pelos canais semicirculares e pela cóclea.

        Esse sentido nos permite identificar os sons do ambiente e interagir com ele. As ondas sonoras são vibrações que causam variações da pressão do ar. Esta diferença de pressão é direcionada para o interior da orelha e faz vibrar uma fina e delicada membrana chamada de membrana timpânica.

A vibração da membrana timpânica passa para outras estruturas presentes na orelha, como ossículos internos e a cóclea, e chega até as células receptoras, que identificam o estímulo e emitem impulsos nervosos por um nervo até o encéfalo, onde o som é interpretado e identificado.

 


ATIVIDADE

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1. Na espécie humana, a cor dos olhos se deve à pigmentação da(o):

      a)   Retina

      b)   Córnea

      c)    Íris

      d)   Pupila

2. Observe a tirinha a seguir



a)  De acordo com a tirinha, por que os personagens não podem ter uma amizade colorida?
b) O que é Daltonismo. Pesquise.

3.   Quais os ossículos que compõem a orelha média?

4.  O que é membrana timpânica? Qual seu papel na audição?

 

 



sábado, 3 de abril de 2021

CONTRIBUIÇÕES DE MENDEL - (Aula 7) - 9° Ano - 1° Bimestre

 AS CONTRIBUIÇÕES DE MENDEL PARA A GENÉTICA


Mendel, suas observações e seus experimentos

Gregor Mendel (1822-1884) foi um monge que viveu no século XIX em uma região que hoje corresponde à República Tcheca. Suas observações e seus experimentos não foram realizados em laboratórios como os atuais, mas seguiram a lógica e alguns métodos da Ciência moderna. Mendel estudou o cruzamento entre plantas de ervilhas da espécie Pisum sativum, analisando a herança de características como a cor da semente, a altura da planta e o formato das vagens.

Os cruzamentos realizados por Mendel

Em seus experimentos, Mendel observou que algumas plantas originadas de sementes verdes, quando cruzadas entre si, sempre produziam sementes verdes. Da mesma forma, havia plantas de sementes amarelas que, cruzadas entre si, produziam apenas sementes amarelas. Mendel chamou essas plantas de "puras".

Cruzando plantas de sementes verdes "puras" com plantas de sementes amarelas "puras", eram produzidas apenas sementes amarelas, como representado no cruzamento I da imagem abaixo.

Ao permitir a autofecundação (fecundação dos óvulos da flor pelo próprio pólen) das plantas com sementes amarelas dessa geração, eram produzidas tanto sementes amarelas quanto sementes verdes, como mostra a imagem.



As conclusões de Mendel

Com base em seus experimentos, Mendel elaborou a hipótese de que cada característica é determinada por um par de fatores hereditários, que hoje chamamos de alelos. Os alelos são diferentes formas de um gene que ocupam a mesma posição nos cromossomos homólogos.

No caso das ervilhas, o gene para a característica "cor da semente" tem dois alelos: um para a cor verde e outro para amarela. Mendel concluiu que as plantas "puras" apresentavam dois alelos iguais para a cor da semente. As plantas geradas pelo cruzamento entre elas (cruzamento I da imagem acima) possuíam um alelo para semente de cor verde e outro alelo para semente de cor amarela, Ele chamou essas plantas de "híbridas" e percebeu que a cor amarela das sementes predominava sobre a cor verde. É por isso que nos referimos aos alelos para cor amarela como dominantes e aos alelos para cor verde como recessivos.

Os pares de alelos são representados por letras: nesse caso, os alelos dominantes, pela letra A (maiúscula), e os alelos recessivos, pela letra a (minúscula). Organismos que têm um par de alelos iguais, isto é, que determinam a mesma variação da característica, são chamados de homozigotos (aa e AA). Organismos que têm um par de alelos diferentes, um de cada tipo, são chamados de heterozigotos (Aa). 


Como o alelo para a cor amarela é dominante sobre o alelo para a cor verde, os indivíduos heterozigotos possuem sementes amarelas. Mendel propôs que os indivíduos homozigotos somente poderiam formar gametas com um tipo de alelo, para cor verde ou para cor amarela, e que os heterozigotos poderiam formar gametas dos dois tipos.

 
Assim, concluiu que os fatores hereditários se segregam independentemente na formação dos gametas. Somente no início do século XX os trabalhos de Mendel foram reconhecidos e foi possível relacionar a segregação dos fatores mendelianos com o comportamento dos cromossomos durante a divisão celular.


ATIVIDADE

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            1.    Quem foi Gregor Mendel? Por que ele é chamado de Pai da Genética?

             2.    Segundo as Leis de Mendel  o que são Plantas Puras?

             3.    O que se pode concluir através dos experimentos de Mendel?

             4.    O que são alelos dominantes e recessivos?

             5.    Qual a diferença entre homozigoto e heterozigoto?  

SISTEMA LINFÁTICO E IMUNOLÓGICO - (Aula 8) - 8° Ano - 1° Bimestre

 SISTEMA LINFÁTICO E IMUNOLÓGICO 


Estrutura do sistema linfático

O sistema linfático é formado pelos vasos linfáticos e por estruturas como os linfonodos, o timo, as tonsilas e o baço. Parte do liquido que sai dos capilares sanguíneos e banha as células do corpo forma a linfa, um líquido esbranquiçado composto de plasma sanguíneo e glóbulos brancos. Ela circula no interior de linfonodos e vasos linfáticos.



Os linfonodos são estruturas arredondadas, distribuídas por todo o corpo, embora sejam mais abundantes na região das axilas, das virilhas, do pescoço e ao redor das orelhas. Eles filtram a linfa e contêm glóbulos brancos que identificam e destroem materiais estranhos ao organismo. Quando ocorre uma infecção, os glóbulos brancos dos linfonodos se multi plicam e levam essas estruturas a inchar, formando o que popularmente é denominado íngua.

O timo é um órgão localizado na porção superior do tórax, no qual se concentram determinados tipos de glóbulos brancos em formação e amadurecimento 

As tonsilas, localizadas na entrada das vias respiratórias e do tubo digestório, participam das respostas do corpo a materiais estranhos inalados ou ingeridos

O baço é um órgão rico em linfonodos e armazena alguns glóbulos brancos. As células do baço fagocitam bactérias, plaquetas e glóbulos vermelhos danificados ou envelhecidos. Além disso, nesse órgão ocorre armazenamento de hemácias, que são lançadas na corrente sanguínea quando necessário.


Funcionamento do sistema linfático

O sistema linfático drena os líquidos do corpo que ocupam os espaços entre as células, ajudando o sistema cardiovascular a remover o excesso desses líquidos. A linfa é conduzida lentamente pelos vasos linfáticos até retornar à circulação sanguínea e se misturar com o sangue. 
Ao contrário das artérias e das veias, os vasos linfáticos não têm seu líquido impulsionado diretamente pelo coração. A pulsação de artérias próximas e, principalmente, os movimentos musculares são os responsáveis pela circulação da linfa.


O SISTEMA IMUNITÁRIO



Defesas do organismo

Os glóbulos brancos são células encontradas no sangue e na linfa. Eles protegem o corpo, destruindo microrganismos e outros elementos estranhos ao organismo, compondo, assim, o sistema de defesa (sistema imunitário), junto com os órgãos linfáticos. Esse sistema nos confere imunidade, que é o conjunto de mecanismos de defesa do organismo contra agentes causadores de doenças e materiais tóxicos.

Os patógenos e as partículas estranhas ao organismo são denominados antígenos. Quando um antígeno é identificado em alguma parte do corpo, ocorre a mobilização de alguns tipos de glóbulo branco da corrente sanguínea para o local. O aumento no número de glóbulos brancos, que corresponde à primeira defesa do organismo, pode levar a destruição dos antígenos.
Caso as reações da primeira linha de defesa não consigam eliminá-lo, ocorre a ativação de outros tipos de glóbulo branco, como os que produzem anticorpos para uma resposta imune mais especifica. 
Ao analisar os resultados de um exame de sangue (hemograma), o médico observa, entre outros dados, a quantidade e o tipo de glóbulos brancos por milimetro cúbico de sangue. Essa informação pode ajuda -lo, por exemplo, a identificar um quadro de infecção no organismo.

Imunização artificial

O organismo humano está constantemente exposto à ação de muitos elementos estranhos ao corpo, vivos ou não, como venenos, toxinas bactérias e vírus. Para ampliar a proteção em relação a esses antígenos, são desenvolvidos soros e vacinas.

Soros

Os soros contêm doses elevadas de anticorpos produzidos por outra pessoa ou por outro animal, como um cavalo. São utilizados para tratar intoxicações provocadas por toxinas de agentes infecciosas ou pela peçonha de alguns animais, como em casos de picada de serpentes ou de outro animal peçonhento. 0 soro neutraliza essas toxinas de modo rápido e eficaz, evitando que o organismo sofra danos.

Vacinas

Vacina é uma preparação com microrganismos (vírus ou bactérias) mortos ou inativos ou com fragmentos deles. Vírus e bactérias são considerados inativos quando perdem a capacidade de se reproduzir. Uma vez introduzidas no organismo, as vacinas provocam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de microrganismo. É o que acontece, por exemplo, com as vacinas contra o sarampo, a rubéola e a raiva.

O efeito protetor da vacina aparece quando a pessoa entra novamente em contato com o microrganismo: seu corpo reage rapidamente, produzindo anticorpos que combatem o microrganismo causador.

As vacinas têm prevenido doenças graves como sarampo, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite, rubéola, tuberculose e febre amarela, e até ajudaram a erradicar algumas delas.


ATIVIDADE

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1. Organize uma TABELA comparativa entre o sangue e a linfa, indicando:

• os sistemas do corpo humano a que pertencem;
• a composição;
• Os vasos em que circulam; 
• o modo como são impulsionados.

2. A retenção de líquidos e o inchaço, em especial nos membros inferiores, podem ter diferentes causas. Uma das formas recomendadas para combatê-los, em especial em trabalhadores que passam muitas horas sentados, é fazer caminhadas leves. Por que a caminhada pode ajudar a combater o inchaço nas pernas?

3. O Sistema Imunitário pode apresentar falhas por motivos genéticos ou em decorrência de determinadas doenças. Pesquise:

a) O que são doenças autoimunes?
b) A AIDS e o Lúpus são exemplo de doenças autoimune. Comente sobre cada uma delas.