O NÚCLEO CELULAR
O pesquisador escocês Robert Brown (1773- 1858) é considerado o descobridor do núcleo celular. Embora muitos citologistas anteriores a ele já tivessem observados núcleos, não haviam compreendido a enorme importância dessas estruturas para a vida das células.
O grande mérito de Brown foi justamente reconhecer o núcleo como componente fundamental das células. O nome que ele escolheu expressa essa convicção: a palavra “núcleo” vem do grego nux, que significa semente. Brown imaginou que o núcleo fosse a semente da célula, por analogia aos frutos.
Hoje, sabemos que o núcleo é o centro de controle das atividades celulares e o “arquivo” das informações hereditárias, que a célula transmite às suas filhas ao se reproduzir.
Os componentes do núcleo celular
O material genético contém instruções que comandam atividades da célula e, consequentemente, do organismo. Nas células eucariontes, o material genético está armazenado no núcleo. Esse núcleo é formado por envelope nuclear, nucleoplasma e nucléolo, além do material genético.
O envelope nuclear, também chamado de carioteca ou envoltório nuclear é constituído por duas membranas e separa o citoplasma do conteúdo do núcleo. Ele possui poros que permitem a troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.
O nucleoplasma é uma solução aquosa que contém proteínas e outras substâncias necessárias para que o núcleo realize suas funções.
O nucléolo é uma estrutura esférica, sem membrana, constituída por proteínas e RNA (molécula que será apresentada posteriormente). O nucléolo é a região onde se formam os ribossomos.
O material genético é o portador das informações que determinam as características hereditárias e o funcionamento dos organismos. No núcleo, o material genético está associado a proteínas.
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